top of page

A APROXIMAÇÃO DA BENÇÃO

 

A paz interior brota no momento em que aceitamos a vida com todas as suas aparentes imperfeições. Epicteto ensinou:

“Não tente fazer com que as coisas ocorram conforme você deseja; mas deseje que as coisas ocorram como elas são de fato. Assim você terá uma vida tranquila.” [1]

Ao desejarmos que tudo ocorra como realmente deve ser, agradável ou não para o eu pessoal, entramos em sintonia com a lei universal da justiça e com a energia do eu superior.

Em vez de nos lamentarmos pelo que não possuímos, sejamos gratos por tudo aquilo que somos. Em vez de deslocarmos o olhar para o mundo exterior, foquemos a atenção no ser interno. Dele nos chegam a sabedoria e o 

 

 

contentamento. Sofrer é parte da realidade, mas o exagero do sofrimento só é um destino para aqueles que se afastam do autoconhecimento.
Epicteto afirmou:

“Um homem mal-instruído culpa os outros por seu sofrimento. Um homem que já começou sua instrução culpa a si mesmo. E um homem cuja instrução está completa não culpa nem os outros, nem a si mesmo.” [2]

À medida que o ser humano se conhecer a si mesmo e limitar suas ações à esfera que lhe diz respeito ele se aproximará da bênção eterna.

 

(JMP)

NOTAS:

[1] [2] Palavras citadas na obra “Conversas na Biblioteca”, de Carlos Cardoso Aveline, Edifurb, Blumenau, SC, Brasil, 2007, 169 pp., p. 37.

bottom of page