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A CHAVE DO DISCERNIMENTO


Impessoalidade na Auto-observação

A autoimagem correta de um buscador da verdade não é uma imagem simples dele próprio como “um”. Se ele pensa que é apenas um, está enganando a si mesmo.
Ele deve ter uma imagem de si que inclui tanto uma visão da sua unidade como da sua multiplicidade. Porque ele tem muitos “eus” em si: alguns destes “eus” procuram pela verdade universal, e outros 

 

boicotam esta busca.
Uma visão realista das suas contradições tem importância decisiva para a eficiência do estudante ao longo do Caminho. A busca da verdade universal acelera a luta interna em sua alma: seu combate principal é com ele mesmo.

A prática da observação das suas próprias falhas e contradições permite ao estudante não só compreender-se melhor, mas também compreender melhor os outros. Ele deve levar em conta que as pessoas ao seu redor são tão contraditórias quanto ele, quer saibam disso ou não.
A vida do estudante de filosofia exige dele um grau de impessoalidade. Ele deve concentrar sua consciência no ponto mais nobre possível - situado no coração - e atuar a partir deste ponto. Cabe estimular o melhor nos outros, enquanto aprende a observar, compreender e
eliminar o que haja nele próprio capaz de boicotar seu progresso espiritual, ou o progresso espiritual de seus companheiros.
Uma armadilha clássica consiste em pensar nos erros dos outros - sejam tais falhas reais ou imaginárias. Ele não deve esquecer que os seus colegas de caminhada têm eus superiores que devem ser trazidos para uma atuação mais forte através da constante ajuda mútua. Para alcançar a vitória, a boa vontade para com os outros deve ser impessoal, incondicional, e constante.

 

Fonte: O Teosofisfa - Dezembro/2014

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