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A PAZ COMEÇA COMIGO

 

Os meus problemas são memórias que se repetem no meu subconsciente. Os meus problemas não têm nada a ver com uma pessoa, lugar ou situação. Eles são o que Shakespeare poeticamente assinalou em um dos seus sonetos como “antigas aflições renovadas”.
Quando vivencio problemas de memórias reencenadas, tenho uma escolha. Posso permanecer envolvido com elas ou posso pedir a Divindade que as liberte por meio da transmutação, devolvendo assim a minha mente ao seuestado original de vazio.. de ser livre de memórias. Quando estou livre de memórias, sou o meu Eu Divino como a Divindade me criou à sua exata semelhança.
Quando o meu subconsciente se encontra no estado zero, ele é intemporal, ilimitado, infinito, imortal. Quando as memórias dominam, ele fica retido no tempo, no lugar, nos problemas, na incerteza, no caos e no pensamento, além de preocupado em enfrentar e administrar as dificuldades. Ao permitir que as memórias assumam o controle, renuncio tanto à clareza mental quanto à minha harmonia com a Divindade. Sem Harmonia, não há inspiração. Sem Inspiração, não existe Propósito.
Quando trabalho com as pessoas, sempre peço à Divindade que transmute as memórias do meu subconsciente que são reencenadas como as percepções, os pensamentos e as reações que tenho a respeito delas. A partir do estado zero, a Divindade permeia então a minha mente subconsciente e a consciente de Inspirações, possibilitando que a minha Alma experimente as pessoas como a Divindade as vivencia.
Quando trabalho com a Divindade, as memórias transmutadas no meu subconsciente são transmutadas no subconsciente de todas as mentes, não apenas no das pessoas mas também no subconsciente dos reinos mineral, animal e vegetal, bem como no de todas as formas de existência visíveis e invisíveis. Como é maravilhoso constatar que a Paz e a Liberdade começam comigo.
“A paz começa comigo.”
A humanidade acumulou memórias que viciam e nas quais os outros são percebidos como necessitando de ajuda e assistência. 
Todos chegamos aqui com as nossas “antigas aflições renovadas” já prontas. As memórias dos problemas não têm nada a ver com pessoas, lugares ou situações. São oportunidades para que fiquemos livres.

 

 

Por Hew Len

 

 

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