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RASCUNHO DE UMA ORAÇÃO

 

Om.

 

Deixo de lado agora todo assunto externo. Penso na Lei Una e no Universo. Não há fronteiras no tempo ou no espaço: sou um ponto sem nome e sem dimensões em um pequeno sistema solar. É o suficiente: quando a consciência da Lei onipresente se expande, a ideia pessoal perde força.

 

A vontade se amplifica sem esforço. O que existe agora é a paz da Vida Una, livre de formas ou imagens. Ao longo de eons terrestres, cada alma humana habita o espaço-tempo infinito, e faz isso conforme a Lei. A vida física é intermitente: a vida real é eterna.

 

Enquanto cumpre os deveres diários, o aprendiz vive o aspecto permanente da paz. No templo do coração o sentido de “eu” não está separado. Cada indivíduo a seu redor é um centro anônimo de autorresponsabilidade e a lei da ajuda mútua une a todos.

 

O autoesquecimento liberta. A união com a Lei é alcançada no nível do não-eu. Um sentimento de dever impessoal desperta a consciência da unidade com o universo. Essa é a substância da felicidade.

 

(Om, Shanti.)

 

Fonte: Revista O Teosofista 

 

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